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sábado, abril 15
YouTube e a Riqueza de Vídeos
Sei que é chato dar uma de indicar Favoritos. Mas como sei que tem muita gente que ainda não conhece esse site, vale à pena conhecer o YouTube. É um site-álbum para vídeos. Nele vc pode arquivar seus vídeos favoritos, fazendo a sua classificação (tags). É ótimo para encontrar material audiovisual de qualidade e bastante experimentação de todo lugar do mundo. Além de algumas tolices (como cenas do quadro da banheira do Gugu). É tudo "de grátis".
O site recebe 35 mil novos vídeos, diariamente. A maioria de 30 a 150 segundos. Para não se perder em meio a tantas alternativas, o visitante encontra sugestões em uma barra no topo da página. Ela classifica o conteúdo como "Mais Recente", "Mais Vistos" e "Mais Discutidos", entre outros. Além disso, quando seleciona um vídeo, o usuário tem acesso à classificação do conteúdo (de uma a cinco estrelas) e uma lista de conteúdo relacionado.
Em certa altura da conversa o entrevistado lhe fala: "Digo isto honestamente para vc". Isto significa que não se deve confiar no que o entrevistado disse antes e nem no que dirá depois.
Assunto abordado por Enrique Dans: está rolando uma praga na edição de texto: a escrita direcionada para motores de busca. Explico: como podemos monitorar a audiência online, recebemos diariamente usuários que encontra este blog após uma pesquisa (por palavra-chave) nos motores de busca, como Google, Yahoo etc. Assim temos como saber quais foram essas palavras-chaves, logo, podemos intensificar posts sobre esses temas, ganhando ainda mais o "olhar dos motores de busca".
Assim, se eu noto que sempre recebe usuário, vindo de resultado de busca no Google utilizando a palavra "televisão digital", começo a escrever mais a palavra (tanto nos títulos com no corpo do texto) em post sobre o tema ou não. Isto faz com que eu receba uma avalanche de usuários.
A questão se revela um problema, já que coloca na pauta do dia para quem escrevemos: para o usuário ou para o Google?
Minha opinião: Tenho notado - monitorando a audiência daqui - que os usuários deste blog está cda vez mais vindo do Google, contudo, estes ficam muito pouco no blog. Coisas de segundos. Logo, não podemos perder o foco original da blogosfera: produzimos para um público primário: a nossa comunidade. Neste casos, meus alunos e meus amigos. O que vier é lucro: tem haver com a credibilidade das informações e dos debates que circulam por aqui.
Para aonde vai a propaganda após o advento da televisão digital? Muita gente se pergunta sobre isto, já que o telespectador digital terá a oportunidade de assistir seus programas favoritos sem os reclames. Um bom artigo sobre o tema foi publicado no Webinsider e é assinador por Sandra Jonas.
"O comercial de televisão, da forma como o conhecemos, fatalmente minguará. Seu formato vem perdendo apelo desde que surgiu o controle remoto. As pessoas não têm que assistir; elas simplesmente optam por fazê-lo. Imaginem como será, agora, que o número de canais será muito mais elevado?"
Em excelente artigo (em espanhol), titulado de A Licença Creative Commons: uma alternativa ao copyright?, Raquel Plantada defende a tese de que o Creative Commons não se opõe ao direito autoral, mas as leis que regem a propriedade intelectual, que se tornaram - na minha opinião - um empecilho a produção de inovação e conhecimento.
Tal como o software livre, o Creative Commons defende a propriedade intelectual do produto negando propriedade do produto intelectual. O produto é livre, mas o autor do produto é preservado.
Vale a leitura. Li no post do blog Ecuarderno. Baixei o artigo, li e gostei muito.
Como sabemos o país ainda vive uma situação de crise permanente. Só não sabemos se a crise é mais midiática do que real. Assim, a Escola de Comunicação se adiantou e vai discutir o tema da midiocracia.
Devo estar no evento. Cobrindo e postando aqui no blog. Isto se meu dente deixar. Puts! Voltei do dentista com muita dor. E o pior serão cinco sessões com a minha dentista.
Acho quem quiser participar deve se mobilizar comos alunos do 4º período. O evento vai ser quente, muito quente. Tem de José Dirceu a Franco Bifo (intelectual e militante do ciberativismo).
O esquisito é ver o Ricardo JKotscho representando a Rede Globo. Isto dói, né. O cara foi o secretário de imprensa do GOverno Federal e é amigo do presidente Lula. Não sei qual é da relação dele com a Globo. Mas o cara é ótimo.
Conheço vários locais no RJ que a hospedagem é boa e quase de graça. Quem quiser ir, conversamos aqui ou face to face.
Dia 26 (quarta) 10h/13h - Midiocracia Como a democracia se constitui em aliança, conflito e composição com os meios de Comunicação. Democracia pela mídia e governo dos meios de comunicação.
Palestrantes: Wanderley Guilherme dos Santos - Cândido Mendes José Dirceu, ex-ministro Paulo Henrique Amorin , TV Record Ricardo Kotscho, Globo/Universidade Giuseppe Cocco -Rede Universidade Nômade e UFRJ Mediador: Sérgio Sá Leitão (MinC)
13h - Intervalo
14h - Apresentação de Projetos de Midiativismo: Teatro do Oprimido, Apresentação de filmes e vídeos curtos sobre Mídia, Apresentação de Projetos de Comunicação
15h/18h - Midiativismo Os novos intelectuais e atores políticos que utilizam a mídia e suas linguagens como forma de ativismo político e estético. A política do simbólico.
Palestrantes: Franco Berardi - Rekombinant e Universidade de Bolonha Raul Sanchez - Universidad Nomada de Madrid Wallace Hermann - Rádios Comunitárias Geo Brito -CTO e Universidade Nômade Giuliano Bonorandi - Ação Cultura Digital e Rádio Interferência
Mediadora: Tatiana Roque - Rede Universidade Nõmade e UFRJ
Dia 27 (quinta) 10h/13h- A Mídia da Midia Como a mídia vem cobrindo temas que afetam seu próprio negócio: a TV Digital, Ancinav, a Lei Geral de Comunicações, Softwares Livres, etc.
Palestrantes: Gabriel Priolli - Televisão América Latina (TAL) Diogo Moyses - Rede Intervozes Sérgio Amadeu- Faculdade de Comunicação Cásper Líbero Manoel Rangel - Diretor da Ancine Mediador: Esther Hanburguer (USP e Folha de São Paulo)
13h Intervalo 14h - Apresentação de Dossiês, materiais na internet, capas de revista, sobre a cobertura e imagens da mídia dos temas debatidos, emissões de Rádio
15h/18h - NegroAtivismo Como a mídia vem cobrindo temas polêmicos como as cotas, a bolsa família e as políticas de discriminação afirmativa. Mídia Negra
Palestrantes: Muniz Sodré - ECO e Biblioteca Nacional Alexandre Nascimento - PVNC e Rede Universidade Nômade Júlio César Tavares - UFF Marcio Alexandre, Revista Afirma Jeferson De - Movimento Dogma Feijoada Edson Cardoso - Jornal IROHÍN Mediador: Márcio André, Rede Universidade Nômade
Dia 28 (sexta) 10h/13h - Mídias de Resistência Como os movimentos sociais, Ongs, terceiro setor e sociedade civil fazem midia
Palestrantes: Dojival Vieira - Afropress Joaquim Palhares -Agência Carta Maior Celso Horta, CUT Claudia Cardoso - Midi@ética Romano, RadioAberta Ericson Pires, Hapax e Rede Universidade Nômade Mediador: Giuseppe Cocco - Rede Universidade Nômade e Revista Global
13h- Intervalo
14h - Intervenções estéticos-midiáticas, emissões de Rádio,video, etc. Exibição de vídeos da CUFA, Afroreggae, Cia Etnica de Dança, clips-favelas
15h/18h - Comunicando as Favelas As Imagens das favelas na mídia e a produção cultural, audiovisual, midiática dos movimentos saídos das favelas e periferias
Palestrantes: Jailson de Souza - Escola Crítica de Comunicação Popular da Maré Carmem Luz - Cia Étnica de Dança Nega Gizza, CUFA Écio Salles - Afroreggae Ivana Bentes - ECO Paulo Vaz - Pós-ECO Mediadora: Ilana Strozenberg ECO