Orkut e a Sociedade do Espetáculo - I
O Orkut é um instrumento da sociedade do espétáculo?
A questão foi lançada hoje na aula de Teoria da Comunicação - Perspectivas Contemporâneas. Na verdade, vejo que - mesmo com as milhares de frivolidades, tais como fazer profile de animais - não vejo o site de comunidades virtuais Orkut como um instrumento da sociedade do espetáculo.
A questão foi lançada hoje na aula de Teoria da Comunicação - Perspectivas Contemporâneas. Na verdade, vejo que - mesmo com as milhares de frivolidades, tais como fazer profile de animais - não vejo o site de comunidades virtuais Orkut como um instrumento da sociedade do espetáculo.
A quem diga: Mas ele é massivo! Bom, isto não significa nada. A massa não é um conceito negativo em si. Por um lado, representa um forma de estar junto proveniente de uma sociedade fragmentada após o crescimento industrial, que tornou as cidades um espaço de forte concentração urbana, que, desenraízadas de seus territórios comunais, se tornam autônomas, contudo, anônimas. Esse processo violento de perdas de referências culturais for amenizado com o advento dos meios de comunicação massivos, que disponibilizam aquela cultura deixada em terras longínquas.
Em um primeiro momento, a massa é anônima, amorfa e passiva. Mas também constitui movimentos que pressionarão pela universalização dos bens e serviços coletivos. É aquilo que BEnjamin definia: "a massa rejeita aquilo que só é dado uma vez", "a massa é uma forma de estar junto que tudo faz aproximar". Ou seja, a massa quer que os bens sejam reproduzidos, como uma condição de acesso a eles.
Isto significa que a sociedade de massa busca uma universalização. Mas, ao mesmo tempo, a relação com os produtos é de consumo. Acaba que a massa não tem a mesma força de produção do que o pólo produtor. A capacidade de se expressar nos mídias é muito menor. Quase impossível.
Em um primeiro momento, a massa é anônima, amorfa e passiva. Mas também constitui movimentos que pressionarão pela universalização dos bens e serviços coletivos. É aquilo que BEnjamin definia: "a massa rejeita aquilo que só é dado uma vez", "a massa é uma forma de estar junto que tudo faz aproximar". Ou seja, a massa quer que os bens sejam reproduzidos, como uma condição de acesso a eles.
Isto significa que a sociedade de massa busca uma universalização. Mas, ao mesmo tempo, a relação com os produtos é de consumo. Acaba que a massa não tem a mesma força de produção do que o pólo produtor. A capacidade de se expressar nos mídias é muito menor. Quase impossível.
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